quarta-feira, setembro 14, 2016

A caixa, a cena, a diferença e a vida.

Dos cabelos brancos encaracolados que começaram a surgir em maior número pós 2014. Das mil dúvidas que surgiram pós o coração amolecer mesmo depois de tanta pancada. O que são 6 anos?

Se a cada 365 dias tanta coisa acontece, dois mil cento e noventa dias, é chão hein!?
Chão esse que andou me tirando sono. Sono esse que alimentou expectativa. Expectativa que novamente tirou sono.
É diferença de época, é vivenciar de alguma forma a mesma época. É encontrar duas gerações tão diferentes com valores iguais (talvez) e propostas diferentes de vida.
Bater de frente com uma força pra manter o foco e ao mesmo tempo ser perdido por tanta informação instantânea. É ter a diferença de pensar em estabilidade e ser instável em tantas outras áreas da vida. É ver que arriscar faz bem, que a aventura é incrível, mas ao mesmo tempo lutar contra qualquer coisa que te induza a situações de risco. O que é a vida se não essa vontade latente de acertar e dar certo, quando o “errado” das muitas vezes , pode não ser!?

O teatro de caixa avisou:
Surge o amor na história e com ele? As Dúvidas. E novamente o amor entra em cena, e com ele? Mais dúvidas. Entram os personagens em cena. Pausa dramática! As cenas continuam  e como toda boa história : a crise e o conflito.  Com o desenrolar da história surge: a esperança, e com ela? A alegria.  Novamente o amor é colocado em cena, e com ele? Mais dúvidas! O amor continua, e as dúvidas também (Dizem: o mistério é ser assim). E com o amor vem... Os amigos...  E a história volta a se repetir tantas outras vezes sol a sol  e noite após noite. Mesmo com a lua dos “apaixonados”, ali tão próxima à história se repete em meio a crise, torcendo pra que aconteça a felicidade. Foram assim 28 vezes no espetáculo e na vida real talvez mais... Ou menos...

A história que se passou na caixa, apenas de fato alguns ouviram... Ela passou entre os olhos e o que os ouvidos captaram ali, naquela hora, por fones nos ouvidos. Sem interferência externa, sem opinião alheia. Sem  especulações. Apenas de fato, o que existiu.

Ou não existiu?!

Vai saber!

Já dizia OTM : “Vai saber quem souber me salve!

(Sobra tanta falta)

terça-feira, setembro 13, 2016

45" do segundo tempo



Talvez ...
Eu tenha que viver pra aprender que as vezes, quase sempre, o que realmente digo as pessoas, cabe de fato a minha vida.
Quase sempre comento que as surpresas também podem ser boas mas quase nunca vivencio isso, passa se a ser um conselho vago. E quando acontece, parece surreal.

E agosto com todo desgosto que costuma ser atribuído a ele, trouxe brisa, trouxe vendaval e como boa “canceriana”, saudades. Saudades da casa que não é mais minha, da fase que não é mais minha e de toda aquela euforia que fez um tempo acreditar ter uma família em Londrina.

É agora que rumo ao fim do ano começamos a fase “reflexão dos dias”, todo mundo passa por isso mesmo que afirme que não, nos quarenta cinco do segundo tempo (ano novo) acaba pensando a respeito.
O que veio de bom com 2016, o que se foi, o quanto a vida mudou...

Agosto foi com seus 53 dias longos e um sensação boa de novidade no ar. Setembro tende a reafirmar, o que tiver que ficar...

Aguardando os últimos meses do ano, processando toda informação nova. Tendo certeza que o processo é longo. Pedindo resiliência e plasticidade pras atitudes.


Do que adianta ser inteligente pra tanta coisa se tanta outras ser tão mole?!