Mais um ano.
Meu blog deixou de ser: semanal, quinzenal, semestral e passou a ser anual. Entra ano e sai ano, algumas dúvidas aparecem outras somem...
Ciclos...
Aqueles que estendem se.Outros que acabam. Tantas coisas para resolver, ou apenas "deixar o corpo ir". Sim! Estranho não parecer comigo este tipo de atitude. Há diferença em "empurrar com a barriga" e "deixar o corpo ir". Aquela sensação que viver pensando no ontem e preocupada com o amanhã me adoece.
Presente! Viver do "agora"é tão estranho. Falta de costume. Nessa tentativa do viver o hoje, que me descobri, redescobrindo coisas.
Coisas? Fatos? Pessoas? Ah sim! Situações. Daquelas que acreditava não presenciar mais.
Encabulei, as pernocas tremeram, a voz engasgou e o sentimento entalou. Entalou de forma que me consumiu, me fez querer vomitar o que não me fazia bem. O desconhecido, ou o conhecido de forma desconhecida. O coração parou, palpitou, e hoje tennta ficar em 'paz', tudo em 15 dias. Um turbilhão de emoções e descobertas. Hoje procuro paz, mas me pego pensando na definição do que realmente é.
É engolir um não, ou suposto não e seguir a vida. É entender que o tempo supera todas as coisas, aliás, transforma. É pegar pensando que 'valeu a pena'. É desejar bem, mesmo quando o sentimento ainda ferido te entristece.
Outro dia, peguei pensando, esmiuçando o que ouvi. A maioria das vezes o que um 'doente' precisa é de amor. Amor, na simplicidade da palavra. Sentir que alguém te quer bem, te deseja o bem. Amor! Amor de mãe, de pai, de irmão, de amigo (a), do namorado, simplesmente: Amor. Aquele de ver o outro feliz e poder sorrir junto, carinho o cuidado de um: alô do outro lado da linha. Tá ok, me rendendo a tecnologia:um sms no meio do dia pra dizer que lembrou de você.Tenho pra mim que as coisas mais simples da vida, são as vezes as que complicamos mais.
Me vi pensando em coisas que ha muito tempo, pra ser sincera anos, não pensava. Como é bom pode imaginar envelhecer ao lado de alguém que sabe o valor de 'um beijo na testa' que vai entender que quando não houver sexo, a presença é muito mais importante. Aquela coisa de sentir o frio na barriga quando vai encontrar e ainda sim, sentir como velhos amigos. Acredito que voltei a me apaixonar. Pasme! Sim, talvez platonicamente. Por quê? Porque me pego sozinha, pensando em coisas boas, mas sozinha. Eu sei, ficantes, beijantes nada são além de tentativas, porém o pensamento acaba voltando na mesma página. Aquela que precisa ser 'colorida' pra dar certo. (Se já não coloriu)