É por este tempo que descobrimos...
Verdades, essências, existências, inverdades e o que veio
pra ficar.
Verdades sobre o que de fato é real.
Quem de verdade importa.
Essências, do que cada um é feito.
Não sou o que eu falo, sou aquilo que faço quando ninguém vê
ou tão pouco ouve.
Somos a soma de tudo aquilo que falamos e que às vezes não.
Existência de assuntos mais importantes, de assuntos menos
importantes, mas que viram prioridades até você não estar mais ali.
Já parou para pensar quantas vezes assuntos importante de
outras pessoas você tratou como algo supérfluo ou algo para depois?
E se esse depois não existir?
Parece trágico, mas é circunstancial.
O depois pode ser um telefonema que não acontece.
Um encontro que não dá certo.
Uma viagem que fica pra depois.
O “depois” pode deixar de acontecer por muitos motivos, mas
quem te procurou, procurou com motivos reais,
e não pra depois.
Impeditivos acontecem, pode ser uma doença, uma viagem pra
outro país, um acidente fatídico. São tantas
coisas ...
E vejo uma geração que “deixa pra depois”, “mais tarde”...
E ao mesmo tempo tão imediatista pra assuntos
aleatórios. Egocentrismo?
A cada dia, entendo mais você que se foi...
Talvez não entenda os motivos, mas entendo a descrença nas
pessoas e nas coisas...
Palavras não ditas, amizades estranhas...
Estranheza de mundo que inverdades trazem popularidade,
carisma e beleza, e a sinceridade é nada mais que algo amargo.
O universo favorece o acaso, e a humanidade favorece o
descaso.
No peito bate angustia de não compreender o que está em
volta.
As dúvidas de onde deveria estar agora são latentes.
Aonde o coração quer ir? E a razão?
Do que vale a vida de quem não sabe quanto tempo tem pra se
viver?
Pensamentos soltos num papel...