Estaria tudo bem, se não só 2 reais e a dignidade amassados
na mão, eu fiquei.
Foram 4 horas assim.
Início
Lugar relativamente cheio, logo em seguida você. Despretensiosamente
amarrotado e charmoso.
Exitei em ir até você, afinal mil e uma pessoas no mesmo
espaço e entre nós.
O erro
Decidi então que de forma "moleca" e sem
refinamentos lhe enviaria um correio elegante.
E onde estavam às ditas cujas que foram preparadas para
enviar a mensagem que falava de abraço? Sumiram...
Lá se foram quase 2 horas de procura.
Constatação
No decorrer de um "olá” e muitos abraços, da procura
incansável de trocar a ficha do quentão, vejo você.
Agora aquecendo outro corpo, dedicando os ouvidos a outras
falas...
Distanciei, distrai com a música que pra mim soa como um
amor. Aquece o coração e a alma: forró.
Os dois reais permaneceram amassados na mão, agora sem
coragem (necessidade) de sair de onde estavam.
Distrai novamente, dançando! O forró mais rápido de todos com
vigor, pra exalar os sentimentos/pensamentos ruins.
Como dois adultos, nos cumprimentamos, tive que conviver
outros longos prováveis 60 minutos com você do meu lado, aliás vocês.
Abstraí por diversas vezes, afinal o forró estava tão bom!!!
Imaginei tantos por quês que me esqueci do obvio. Falta de
interesse.
Desisti de imaginar.
Voltei pra casa com o
coração mais leve, ainda que azedo pelo situação e não pelo fato.
Como massa de pão de queijo que estraga e se joga fora, mas
o desejo de comer não passa...
Desfiz da massa...
Fico com a vontade do pão de queijo.
Minas, aí vou eu!
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