Ontem, li de uma amiga algo muito interessante.
Não exatamente por sermos cancerianas rs*, mas talvez por
essa vontadizinha de fazer acontecer. Damos muito a cara tapa. Ralamos no muro,
no asfalto, a quebramos... Dalí a pouco passamos um pano com água pra limpar as
feridas, levantamos, olhamos pra frente e voltamos a sonhar com algo
melhor... Fênix? Ah! Nem sei. Burrice?
Talvez. Excesso de positividade? Talvez. Almas sonhadoras? Acho que sim!!
Me sinto assim. Diante de tantas vezes “meter os pés pelas
mãos”.
Como pode, depois de tanto tempo. De muitos anos de
tentativas ter uma em que me arrependa.
Já limpei, já levantei já voltei a sonhar e tem gente que
insiste me atrelar a situação.
Arrependo, porque desde o começo não era o foco, arrependo
pelo alvo ter sido outro e aquele anjinho maroto de assas devendo ser míope,
acertou ao outro ali do lado. Arrependo, porque sempre sou lembrada do sexto
sentido gigante que tenho e as vezes que tento ‘dar uma chance’, ‘deixar
acontecer’ deu no que deu.
De todos os erros da minha vida, no final das contas aprendi
muito e hoje dou boas risadas. Este, eu diria que foi fazendo o “certo” que me
vi na situação do arrependimento profundo.
AHHHH eu sei, sempre tem o lado bom de tudo. Ainda que não
enxergamos no momento, depois sempre é válido. Nesse, confesso que mesmo meses
depois, muitos eu diria, tem desenrolado mais confusões desnecessárias do que
risadas e aprendizado. Vontadizinha de sentar e chorar, depois lembro que “Isso
também passa” já dizia Chico Xavier. Vou tentar ser menos ansiosa e deixar
passar. Podia ser hoje né?! :P
Como pode, em tão pouco tempo, meu excesso de preocupação e
“neuras” (segundo alguns), ter deixado acontecer.
Arrependo, por ter sido desnecessário. Arrependo por que
nunca quis ser um buraco na vida de ninguém, muito menos tampar tantos outro
deixados por outras pessoas. Buraco?
Sim, buraco. Buraco pode ser tudo e mais um pouco. Pode ser
fome, pode ser falta de colo de mãe, pode ser falta de amigos, pode ser falta
de sexo, pode ser falta de amor próprio. O que as pessoas que gostam de buraco
não entendem que quando se usa alguém pra “buraco” , há uma outra vida em
questão, então há consequências.
No momento, a vida podia ser um enorme bloco de papel, pra
rasgar a folha daquele mês de 2015, ou simplesmente passar a borracha ainda que
a marca do lápis fique no papel, o fato já não seria mais o mesmo.
Por falar nisso, saudade da época que a preocupação da vida
era colorir cachoeiras e aguardar bilhetinhos do “namoradinho” da escola no
qual morria de vergonha de assumir que tinha. Bons tempos aqueles...
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