quinta-feira, março 24, 2011

24 Horas – Gabriela Bauer

Essa palhaçada de “Bauer” eu inventei (plágio puro) pra contar o curto tempo que fiquei em Minas nesse fim de semana. Amei!!! Com certeza. Sentir que você tem pessoas que te querem bem mesmo que seja pra dar um breve abraço e um “até logo”.
Relatando às aventuras:
Saí de casa muiiiito cedo pra um sábado derivado de uma noite mal dormida na sexta. Aliás, insônia é uma coleguinha muito insistente que anda aparecendo nas minhas noites. Não tô afim de papo com ela, e mesmo assim ela insiste em me fazer companhia altas horas da noite.
Pronto, Gabriela embarca e faz conexão em SP. Pra variar vôo atrasado..então lá vamos nós ficar umas duas horas de bumbum na cadeira... twittando...vendo facebook (tá virando vício isso).  Eis que avisto o Maestro ( João Carlos Martins ) simpatia de pessoa. Parou e ficou conversando, não diretamente comigo, sobre música a influência na vida das pessoas e sobre regionalização cultural. Ele percebeu meu interesse (quase uma bico de conversa) e perguntou sobre o vôo onde estava indo e tal... o achei simpático, comentou que eu fazia bem em aproveitar os poucos amigos que tenho e família que tanto amo, nem que fosse por apenas um dia.
E a sala de embarque esvaziou e encheu inúmeras vezes... e eu ainda lá sentada esperando... Depois que o maestro partiu se não me engano ruma a Uberlândia ou Brasília não percebi muito bem o que falaram sobre o vôo dele, mudei de lugar, fui pra perto do portão que estava descrito na passagem. Senta uma moça do meu lado com uma menina de mais ou menos uns 3 anos... Que cochicha no ouvido da mãe (bom ela tentou mas eu ouvi) _ Mãe essa moça tá tão séria, estou com medo dela. Ouvi e me senti mal... cadê a  Gabi brincalhona.. A que fala besteira e sorri. Sério me lembrei de Juh uma amiga que vive comentando que não vê sorriso em minhas fotos. Me assustei com isso, um assunto tão bobo que me fez pensar qual é o meu “amargo “ da vida. Porque essa seriedade toda? Enfim, acabei abrindo um sorriso e perguntando o nome da pequena mocinha. _ Mirela! Mirela, parecia comigo quando criança, pernas compridinhas cabelos encaracolados. Fiquei um bom tempo conversando com a mãe dela e ela. Para minha surpresa estavam indo para Betim , a cidade que tanto conheço e gosto. E não é que aprofundando a conversa Regiane (mãe de Mirela) estudou em Juatuba na Turma de  Adm. da J. Andrade onde também me formei um ano depois dela. Tivemos bons assuntos, risadas... Mundo grande esse, não?!
No vôo tudo tranqüilo, aquelas coisas todas de come lanchinho, mastiga bala. Mirela chorando, gente lendo as revistinhas.  E lá vai novamente surgir pessoas pra bater papo. Agora um mocinho que pra mim tinha cara de uns 20 anos. Renato, simpático paulistano que comentou do que fazia onde morava porque ia a BH. Rimos de coisas nada haver trocamos figurinhas de mercado de trabalho e segundo ele eu tenho uma forma de transformar tudo em sátira. Sei lá, nem tava de TPM, quando estou que debocho de muita coisa. Pra diversão da minha irmã e das minhas amigas de todos os dias.... Enfim vôo atrasado... Chegando no aeroporto cada um segue seu rumo e la se vai mais uma “amizade de aeroporto”.
Minas, solo mineiro...ventinho, montanhas e cansaço. Cruzes cheguei tão estranha sono com preguiça com mala pesada parecia ter mais uns 15kg junto comigo. Lá fomos nós, o problema de ir de avião é que sempre pego o tal ônibus que vai de Confins a rodoviária e de lá para o metrô até a casa dos meus pais... luta viu. Porque demora. Lógico, não sei como está o transito em BH, provavelmente nada semelhante com o de Londrina, mas acho mega demorado esse trajeto.
Chegando em casa:  Ver minha mãe... Perturbar meu pai e amassar meu cachorro não tem preço!!! Mas fui logo pra correria de arrumar unha escolher vestido.. que cá pra nós foi complicado, além de uns quilos a mais, eu ando fortinha nos braços coisas do boxe?Não sei ..rs* foi uma luta, me senti nocauteada pelas roupas de festa que tanto não gosto de usar. Mas fui bunita e ponposa segundo minha mãe (mãe é mãe) pra formatura de uma grande amiga... Quase da família se não fosse o sangue. E o carinho que elas tem por mim (Angel e Paulinha) é tão grande que me sinto da família.

Adoreeeeeei a formatura. Mesmo eu meio baqueada com sono e com a cabeça em outro lugar me diverti, conversei bastante, dancei, conheci pessoas, reencontrei pessoas.. e o principal participei de uma etapa muito importante da minha “prima”- amiga. Me fez lembrar de minha formatura, do sentimento de “cheguei lá” de vamos encontrar de novo, ou não.  Saudades!!!
Domingo mesmo durmindo às 6, o jeito foi acordar cedo ir no mercado central comprar queijo e trazer as encomendas. SIMMM queijo em MG é mais barato que aqui. Bom eu achei. Mas me esqueci de comprar o biscoito Aymoré rs*. Ainda recebi telefonema de quem ficou sabendo que eu estaria lá , recebi visita de amiga e ate twitter pra almoçar . Voltei de tarde chegando em Londrina só bem anoite cansada..com sono  sem amizades de aeroporto porque comecei a ler um livro que momis me emprestou. Essa foi as 24h corridas em MG. Valeu a pena, pelas pessoas e por matar a saudades, viajaria assim novamente. 

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