quarta-feira, abril 27, 2011

Conto de páscoa

Feriado meio custoso. Companhias super agradáveis, amo muito, mas passar o feriado ‘meio’ acamada parece só acontecer comigo.  Devo ter problemas em ficar atoa, fico psicologicamente afetada. Resumo; passei mal ainda com aversão algumas comidas e com um dessaranjo cabuloso da saúde. 
Sem falar demais e tão pouco descrever os detalhes, descobri, aliás, recordaram-me que desde mais nova a páscoa era uma data que eu achava divertida. Minha avó materna simpaticamente espalhava pegadinhas pela casa a fim de fazer os netos acreditarem que o coelhinho passará por ali à noite deixando os ovos escondidos. SIM! Minha avó era uma fofa, criativa e inovadora pro seu tempo. Eu tinha um trunfo sempre na manga, enquanto todos devoravam todos chocolates ainda que fracionados durante o dia a pequena pessoa não comia ou quase não comia. Segundo minha irmã quando ela e meu irmão já não tinham mais chocolates eu aparecia com os meus intactos e eles ficavam na vontade. Segundo ela (pq incrivelmente não lembro de algumas proezas minhas) mamãe afirmava que cada um teve o seu chocolate e o seu tempo, que eles contentassem em me ver comendo pois se eu consegui não comer todos de uma vez certamente agora teria chocolates por muitos dias.  E é assim desde que me entendo por gente eu tenho umas coisas assim, guardo aqui, faço render ali, não sei por que guardar tanta coisa, chegou uma época que até papel de bombom que os namoradinhos da infância me davam eu guardava. AH! Minha infância quantas saudades... épocas de SESI de: José, de excursões de fazer ballet e ter namoradinhos dos quais morria de vergonha. Humhum eu tive namoradinhos de infância, sempre tinha uma paixonite aguda, amores platônicos e afins. Que tempo bom ...

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